Onde está o olho do furacão?

2009 chegou.

E os rituais de início de ano são ótimos pra renovar o ânimo, avaliar e re-planejar a vida. São ideais, mas nem sempre tão fáceis ou prazerosos e acaba se tornando uma cobrança. Eu, por exemplo, estou há dias lembrando que tinha que botar no papel o que pretendo fazer esse ano. Mas porque eu tinha mesmo que fazer? O “ter que” é algo que quero abolir da minha vida. Tudo bem que existem muitos “tenho que” na vida que não são impostos por nós, mas pelo trabalho, pela família, pela sociedade....blablabla. Mas sei que seria importante, no mínimo, saber as prioridades, o foco, dar um “nordeste” à vida.

E aí vem a resposta mais clara que poderia vir: estou confusa! Sim, estou confusa. Não tenho respostas, meus desejos são muitos e confusos. Ando sem disposição até pra falar bobagem.
Vem uma sensação triste de que a vida tá passando e estou anestesiada, esperando que o Universo opere grandes mudanças na minha vida, sem o mínimo esforço da minha parte. Ler está difícil, trabalhar está difícil, me divertir está difícil...mas não é um momento triste, apenas perdido.

Mas não, agora não tenho respostas, mal consigo formular as perguntas...preciso descobrir onde está o olho desse furacão.