Dizem que a fé é cega. É, deve ser. Ela deve ter se perdido nesses caminhos tortuosos, nesses conflitos imbecis, nas conversas excedidas, nos silêncios não respeitados, nos beijos não trocados, nas palavras não ditas.
Ou ditas. Tão confusamente ditas, que deixaram cicatrizes, feridas abertas.
E é tão ridículo pensar que em pleno século XXI a humanidade ainda não tenha aprendido a se comunicar com clareza. Diálogo sadio e sincero.
Talvez esse seja o grande aprendizado, o caminho da libertação.
Se é que o ego permite isso.
Um comentário:
é que tem lá seus signos misteriosos que parece tal bonito de tentar não interpretar. Como se a gente quisesse permanecer num ciclo de mistério que a gente mesmo não consegue compreender direito. A adrenalina nas relações, o poder, o tesão, também estão ligados um pouco a isso. Também é tudo um talvez.
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